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Justine – Nada de tédio

Em pouco tempo o tédio já havia tomado a relação de Justine e Lucas. Ela desejava encontrar Pépe, mas sentia culpa, passava várias noites em claro recusando ligações do amante e pensando em como resolver este em passe se é que ela poderia resolver o que já não parecia mais ter solução.

Uma noite sentados na sala, Lucas estava lendo documentos de um processo e Justine trocando de canais sem parar.

– Justie, para de mudar de canal, estou ficando desconcentrado – disse Lucas irritado.

– Você ainda me ama? – perguntou enquanto seguia trocando os canais.

– Que pergunta mais besta! – respondeu enquanto tirava o controle das mãos dela.

– É, e de tão besta você não respondeu. Acho que não me ama mais – continuou enquanto deitava no tapete felpudo olhando para o teto – esse tapete… Ah esse tapete! Agente já fodeu pacas nele, e na mesa de jantar, no corredor, fodemos em todo canto deste maldito apartamento, mas agora… Você não me quer mais.

– Justine, eu não sou uma maquina sexual, tenho meu trabalho, meus problemas, quer foder é isso?

– Não, eu quero meu Lucas de volta, cadê meu Lucas? Ficou preso no Canadá?

– Eu estou aqui Ju, só estou um pouco cansado, é muito trabalho, eu tenho que arrumar um estagiário pra firma, não estou mais dando conta sozinho.

– Aposto que seus sócios ainda comem as esposas…

– Tudo pra você é sexo?

– Tudo pra você é trabalho? Já houve um tempo que tudo pra você era sexo – Justine se virou e engatinhou até Lucas – eu to com saudades… Saudades do teu toque, ta tua língua… – continuou enquanto colocava a mão dentro da samba canção dele – sinto falta desse caralho duro!

– É sério querida, estou exausto.

– Você está é exausto de mim – disse ela levantando decepcionada – em outra era você já tinha me jogado nesse chão e metido loucamente, depois iria jorrar porra em mim todinha, agora ta ai, essa coisa lânguida.

Lucas se levantou zangado e puxou Justine para si.

– E ai? Vai me bater ou me comer? – disse Justine rindo debochadamente.

Lucas a soltou e foi em direção ao quarto.

– Você é uma bicha mesmo, to cansada, eu que estou cansada de você. Tudo que quer é me exibir como troféu pro seus amiguinhos, mas no fundo devem comer uns aos outros, seus bichas!

– Cala essa boca sua puta e não me irrita – disse enquanto se voltava para ela.

– Anda Lucas, me bate, me come, seu lá faz alguma coisa, tudo o que faz é chegar em casa e reclamar, reclamar, e as vezes me da um presentinho como quem diz “não vou te comer mais, mas toma aí teu premio de consolação”.

– O que você quer? Anda diz? O que quer? Ir a esbornia como antigamente? Não dá Justine, eu tenho coisas a fazer.

– Você tem uma amante? Você andou comendo alguém na porra do Canadá e por isso não me quer mais?

– Você acha que tenho tempo pra isso menina.

– Não me chama de menina! Quer saber, você merece leva é muito galho nessa cabeça, seu corno viado – disse Justine enquanto pegava a bolsa.

– VAI ONDE SUA VAGABUNDA! – gritou Lucas indo atrás de Justine.

– Vou ver se acho alguém que me coma, cansei dessa ladainha tua. FUI! – saiu batendo a porta.

– Filho da puta viadinho, depois essas porras não querem tomar chifre, homem acha que só homem tem necessidade? – disse Justine entrando no carro.

Ela pegou o celular e rezou para que Pepe atendesse. Tocou, tocou, toucou e nada de atender.

– Só o que me faltava… Droga! Droga! Droga! – dizia enquanto socava o volante do carro.

Mesmo sem saber o que fazer, ela não voltaria pra casa com o rabo entre as pernas, então ela resolveu ir a um puteiro.

Não havia muita gente, o que era bom, já que ela havia saído de pijama, calça folgada e blusinha de alcinhas justinha com transparência o suficiente para se ver os mamilos. Ela pegou o oculos escuro que estava na bolsa e tentou disfarçar, sentou-se em um canto escondido.

– Deseja alguma coisa? – perguntou a garçonete descabelada, gorda e com o batom borrado.

– Wisky, duplo. Tem alguma coisa hoje aqui?

– Tem uma garota nova que já, já vai dançar.

– Ok!

A garçonete voltou com um wisky barato no copo um pouco sujo. As luzes do palco se acendem e timidamente aparece uma garota, franzina, cabelos longos de cor castanha, ainda uma menina. Justine sentiu o coração pulsar um pouco mais rápido. A dança foi uma porcaria, a garota era tímida demais e o bar cheio de velhos nojentos e bêbados. A garçonete voltou para saber se Justine desejava algo mais.

– Gostou patroa?

– Sim, desajeitada, mas bonitinha, chama ela aqui.

– Darling, vem aqui menina!

A garota saiu do colo de um velho barrigudo que suava como porco e veio em direção a mesa de Justine.

– Darling, essa moça aqui quer te conhecer.

– Pode nos deixar a sós? – perguntou Justine.

– É 50 real patroa.

Justine abriu a carteira e tirou o dinheiro entregando pra agenciadora.

– Bom proveito patroa.

– Seu nome é mesmo Darling?

– Não, não senhora – respondeu a moça ainda cabisbaixa.

– Graças a Deus não é!? Porque nome de puta tem que ser brega? Porque não muda seu nome?

– Foi minha madrinha que deu – respondeu direcionando a cabeça para o balcão do bar.

– Essa é sua madrinha menina?

– Sim senhora.

Justine revirou os olhos e seguiu a conversa.

– Quantos anos tem?

– 19 senhora.

– Para com isso de senhora, não sou tão mais velha que você.

– Já fez programa?

– Alguns, mas é minha primeira vez dançando.

– Hum… Precisa ensaiar mais. Já ficou com uma mulher?

– Poucas vezes, os maridos que sempre querem isso.

– Você parece uma criança ainda, já deu esse rabo bonito?

– Não senhora, ainda não.

– Ta me dando uma vontade de meter nesse rabo… Venha aqui, senta do meu lado.

Darling obedeceu ainda que timidamente. Trajando apenas uma mini-saia e top, seu sexo estava nu para o deleite de Justine.

– Deixa-me sentir essa bocetinha – disse Justine enquanto colocava a mão entre as pernas da moça – um apesar de tímida to vendo que esta animadinha, bem lambuzada.

Darling finalmente mostrou os dentes brancos em um belo sorriso.

– Você é muito linda, não sei o que faz nesse pulgueiro. Mas, sorte a minha que você está aqui.

– Me acha bonita mesmo?

– Sim, eu acho, e você? O que achou de mim?

– Desculpe o que vou falar, mas achei a senhora muito lindo, uma dama, mesmo de pijama.

– Pois é, bruiguinha de casal é assim, sou esquentada sai sem pensar direito, mas estou aqui, e logo mais, vou te foder.

Darling olhou para Justine, sorriu docimente e se beijavam, Justine levou a mão novamente entre as coxas da moça e começou a tocar seu grelo, logo Darling soltou uns gemidinhos. Os velhos nojentos olharam para tentar ver o que estava acontecendo naquele escurinho.

Elas continuaram a se beijar, Darling acariciando os mamilos já expostos através da blusa de Justine. Justine massageando o grelo de Darling.

– Isso é muito bom senhora! Muito bom!

– Não mente pra mim Darling, não minta.

– É verdade, ah… Seus dedos são deliciosos… Acho… acho que vou gozaaaaaar – mal conseguiu terminar a palavra e já havia se lambuzado toda.

Justine sorriu olhando Darling.

– Boa menina… Quer ser meu brinquedinho novo?

– Sim senhora.

– Mas não hoje… Quero te ver sem sua “madrinha” saber. Não se preocupe, eu vou pagar, só que prefiro dar o dinheiro a você e não ela, sei que vai receber uma mixaria.

– Ok senhora… Vou te passar meu celular, assim pode mel ligar.

– Podemos nos ver amanha? Lá pelas 18 horas?

– Sim, acho que sim.

– Vou te ligar, quero que me ajude em uma coisa.

– Sim senhora.

– Bem, eu já vou – Justine abriu a bolsa sem que a gorda visse e deu mais dinheiro a darling – isso é seu, sai desse muquifo, não quero que nenhum desses porcos nojentos acabe comprando seu rabinho.

– Sim senhora, muito obrigada!

Elas se beijaram e Justine saiu do puteiro decadente. No caminho de volta para casa sua cabeça estava agitada, muitos pensamentos, muitos planos para o dia seguinte.

 

Justine – Dividida em sentimentos

Mais que um coração divido, Justine tinha a cabeça cortada em pedacinhos, seu cérebro estava a mil. Lucas, Pépe. Pépe e Lucas. O que fazer quando não se sabe amar apenas um? Depois de ter passado sua relação turbulenta entre Lucas e Marcela, Justine pensava que nunca mais teria problemas com esse tipo de relação.

– Deus? O que fazer? – disse Justine para si mesma no espelho.

Em poucas horas o avião de Lucas pousaria, e ela ainda estava na casa do Pépe.

– Algum problema? – perguntou Pépe no chuveiro.

– Não, nada… Aliais… Bem, tem uns parentes meus chegando hoje, e vou ficar ausente por uns dias.

Pepe saiu do banho e com o corpo ainda molhado e nu abraçou Justine, os dois se olharam no espelho por alguns minutos. Pela regata branca do Pépe que ela usava para dormir, podia se ver os mamilos rijos. Justine soltou um sorriso malicioso.

– No que pesou? Perguntou Pépe.

– Segredo – respondeu Justine virando-se para beijá-lo – quer tomar outro banho?

– hum… acho que sou um garoto ‘sujo’ e realmente preciso de um outro banho.

Ela sorriu o empurrando de volta para o boxe. Ligou o chuveiro e a água morna molhou a regata revelando seu corpo arrepiado. Pépe a colocou contra a parede e enquanto a beijava delizou uma das mãos por entre as coxas chegando logo onde o interessava, seu grelo rijo, quente e pulsante. Ela gemeu.

– Vou sentir saudades safadinha, esses dias sem você serão um martírio.

– Shiiiiiiiiii… – Justine interrompeu o que Pépe iria falar, e começou a beijar seus lábios, queixo, pescoço, percorrendo o peitoral, se ajoelhou segurando o membro rijo e começou a sugá-lo como quem não se alimenta a tempo.

– Pequena… Ah! Você além de gostosa me deixa incrivelmente louco… Ah! Isso puta safada, chupa gostoso.

Ela adorava o que fazia, e fazia como nenhuma outra, seus lábios quentes deixaram qualquer um apaixonado, seja homem ou mulher, Justine não media esforços e amava sugar, sugar, sugar, ia cada vez mais fundo, até mesmo suas engasgadinhas eram encantadoras.

– Vou explodir pequena, vou explodir! – disse Pépe entre gemidos.

Ela não parava, não parava nunca, queria ver o leite derramar, mas como tesão a toda, ela interrompeu a função, se levantou, olhou-o nos olhos e sem dizer nada, apenas mordendo os lábios, tirou a regata molhada e começou a acariciar seu próprio corpo, suas mãos deslizavam entre seios e o sexo úmido, Pépe começou a se tocar, mas ela acenou com a cabeça que não.

– Não, não faça isso – sussurou.

Ele parou e ficou apenas admirando Justine se tocar. Seus gemidinhos ainda tímidos, quando a excitação já estava no auge, ela se virou contra a parede, abriu as pernas, empinou a bunda e disse.

– Vem!

Pepe não pensou e logo a penetrou, sua bucetinha estava lambuzada e muito quente, ela continuou a tocar o grelo, seus gemidos estavam mais altos e estridentes, ele não parava de meter segurando-a pelos cabelos.

– Eu acho que vou explodir pequena – disse Pépe enquanto metia mais rápido.

Ambos os corpos estremeceram e permaneceram juntos embaixo do chuveiro.

Depois de brincarem no banho Justine se arrumou, comeu algo e foi se despedir de Pépe que estava brincando com o violão.

– Vou sentir saudades… – disse ela manhosa.

– Eu também… Some não.

– Vou dar m jeitinho de vir lhe ver pena semana…

– Ju… Senta aqui – apontou ele para o colo.

– Diga!

– Sabe, já faz uns dois meses que estamos juntos – disse ele enquanto afagava os cabelos dela.

– Pois é, passou rápido não é?

– Sim, passou, e eu queria dizer que quero ficar mais tempo contigo, cada minuto que está longe, eu quero você aqui. Eu sei, é piegas nem eu esperava dizer isso mais a alguém, mas estou louco por ti garota!

– Acho que preciso ir – disse Justine espantada.

– Como? – perguntou incrédulo – Estou me declarando e você quer ir embora?

– Pépe, desculpe – disse ela levantando em direção da porta – Sabe, eu não esperava… Aliais, eu queria ouvir isso, mas… Não posso, Deus. Tchau!

Justine saiu sem olhar para trás, seu coração estava disparado, será que de fato ela sabia o que queria, ou achava que sabia? Ela desejava ficar só, mas Lucas estava para chegar então foi para o aeroporto.

O vôo iria atrasar meia hora, então ela foi tomar um café.

– Deus, não sei o que fazer – repetia para si mesma a todo momento.

Sentada só, ela sentia vários olhares direcionados a si, tudo lhe deixava mais confusa, enfim o vôo chegou, ela pagou o café e foi para o saguão de desembarque. Muitas pessoas, diversos de reencontros emocionantes, e o coração de Justine só conseguia sentir o medo da culpa que ultimamente lhe seguia até mesmo nos sonhos. Seu rosto corou quando viu Lucas acenando sorridente, ele apressou o passo ao seu encontro.

– Deus, finalmente cheguei, eu não agüentava mais de saudades – disse Lucas ao abraça-la.

Justine chorou, o abraçou apertado e simplesmente chorou.

– Não chora amor, eu to aqui! Caramba, como eu te amo Jú.

– Eu também te amo Lucas, muito, muito.

Realmente ela o amava, daquela forma estranha, mesmo assim ela o amava, foi ao lado dele que ela cresceu, amadureceu, viveu.

– Vamos pra casa? – disse ela enquanto o beijava.

– É o que mais quero.

Os dois foram andaram de mãos dados pelo estacionamento, ele colocou as malas no carro, e antes de justine entrar ele a beijou, prensada ao carro, no calor do reencontro, ele a beijava como se não a visse a anos, seu corpo ficou tomado pelo calor.

– Melhor correr-mos pra casa – disse ele animado.

No caminho, o pensamento de Justine voava. Ela que acabará de transar com seu amante, não sabia se conseguiria se entregar ao amado com tanto fervor.

– Você está bem? – perguntou Lucas desconfiado.

– Sim, só estou um pouco cansada, não dormi bem, tive uns sonhos estranho – respondeu com um sorriso amarelo estampado no rosto.

– Pesadelos novamente?

– Pois é… hehe, esses sonhos tolos.

– Está com alguém problema? Você só tem esses pesadelos quando está em crise.

– Não, era só saudades, eu fico preocupada, nada demais.

– Bem, logo vamos matar essa saudade.

Ao chegar em casa, Lucas não se agüentava mais de tesão, ele jogou as malas na sala e começou a revirar a bolsa de mão.

– Querida, quero vê-la – disse ele sentado no sofá com um embrulho nas mãos.

– Mas você já está me vendo.

– Quero ver você inteira, nua, quero admirar seu corpo, tenho algo pra você, e quero que esteja nua.

Justine sem entender, começou a tirar a roupa, primeiro a calça, depois a blusa.

– Linda, continua linda, que saudade deste corpo, tire o resto.

Ela se despiu por completo ficando nua.

– Nessa mala ao seu lado tem uma surpresa, abre e pegue uma caixa para mim por favor.

Justine abriu a mala e pegou uma caixa de sapato.

– Venha até aqui querida – disse ele enquanto se ajoelhava.

Justine entregou a caixa a ele, que abriu e calçou belos sapatos de verniz preto altíssimos.

– Gostou?

– Sim, são lindíssimos.

– Feche os olhos, tenho outro presente para você.

Ela obedeceu, e curiosa sentiu algo gelado encostar em seu pescoço.

– Continue de olhos fechados e venha comigo.

Ele a segurou pela mão e a levou até o enorme espelho da sala.

– Abra os olhos querida.

– Deus! É linda – disse Justine com os olhos brilhando, ao admirar sua gargantilha de brilhantes.

– Você merece, merece isso e muito mais. Quando a vi na loja disse a mim mesmo: Foi feita para Justine!

– Obrigada amor, eu não mereço tantas coisas.

– Shiiiiiiiiii você merece tudo de bom – disse ele enquanto beijava as costas nuas da amada.

Ele a virou e começaram a se beijar caminhando até a cama. Ele a deitou e começou a beijar todo seu corpo, da cabeça aos pés, sem retirar o sapato. Ele abriu suas pernas e entre mãos e lábios acariciava-lhe a coxa até chegar ao grelo.

– Saudades deste doce – disse Lucas enquanto a acariciava.

Justine esqueceu todos os problemas e se entregou inteiramente, afinal ela o amava, ele a amava, nada mais justo que apagar tudo e ser apenas dele, aquele era seu momento.

Depois de horas de prazer, Justine adormeceu de salto e com a gargantilha de brilhantes. Lucas permaneceu acordado, acariciando suas costas e admirando cada pedacinho de Justine, ele só desejava tê-la para sempre.

 

Justine: O casamento do primo Mario III

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Durante o churrasco em família, Fábio não deixava Justine em paz. Mario estava aos beijos com a noiva, todos os outros relembravam os velhos tempos. Paula, prima de Justine, um ano mais nova que ela, já tinha um bebê de colo e parecia super feliz no recém casamento, mesmo que o marido não parasse de olhar as pernas e a bunda de Justine.

Família é meio complexo, e a de justine não poderia ser diferente. Intrigas, picuinhas, inveja, olhares, Justine estava definitivamente desejando desaparecer. Ela olhava a cada minuto no celular para ver se Lucas havia ao menos lhe mandado uma mensagem, mas nada. Entediada ela foi dormir mais cedo, ou tentar.

Foi para o quarto, a noite estava terrivelmente quente para uma primavera, para um campo, ela colocou um short doll e se deitou descoberta, por sorte, ela havia conseguido um quarto só para ela. Era pequeno, mas aconchegante, isso porque a mãe já havia anunciado que o “noivo” de Justine viria. Depois de quase uma hora rolando pela cama ela finalmente adormeceu.

Pela primeira vez ela não sonhava com nada, quando sentiu uma mão acariciar seus seios sob a blusa, sonolenta ela se deixou levar, pensando que estava dormindo junto com Lucas. A mão percorria do mamilo até a xoxota varias vezes. Logo ela estava excitada, desejando ser penetrada, então ela suspirou:

– Lucas! Ah!

Sem responder o anônimo colocou a mão dentro do shortinho e começou a acariciar o grelo quentinho, ela desejava abrir os olhos, mas estava cansada demais, ela desejou se virar, mas não foi permitido. Ela estava incrivelmente excitada e seu corpo começou a despertar.

Então ela sentiu o pau de seu molestador anônimo tocar sua bunda, seus olhos abriram e com a visão ainda turva, ela notou que não estava no quarto de Lucas.

– Lucas!?

– Xiiii!

– Que porra é esta? Quem é?

Ele a segurou pelo pescoço e sussurrou no ouvido dela.

– Relaxa gostosa! Abre essa perninha pra mim meter nessa buceta gostosa.

A voz era familiar. Fábio! Justine havia sentido durante toda noite o quando ele desejava come-la, e por isso ele ficou por horas tagarelando coisas desconexas.

– Fábio! Você é louco, eu tenho namorado. Me larga – disse ela enquanto tentava se soltar.

– Mas não lembrou disso quando deu pro Mario na campina.

– O que?! – disse espantada.

– Eu não sou besta, eu fui atrás de vocês depois que deixei Priscila na casa grande, e os vi transando, você é tão deliciosa prima, tão, tão… Deixa eu meter em você, continue achando que eu sou o Lucas, não vai dar nada de errado, será nosso segredo.

– Você é louco!

– Louco por essa bucetinha linda – disse ele enquanto afastava as pernas da prima.

Sem duvidas para ele forçar algo seria muito fácil, Fábio ela do tipo atlético, grande, forte, ele conseguiria o que queria de qualquer forma. Justine estava tão excitada que nem não resistiu e se entregou. Ela afastou as pernas, inclinou o corpo um pouco mais para frente e deixou que Fábio a penetrasse.

Em silencio os dois fornicaram por horas, Justine desejava gritar ao sentir o falo de Fábio tocar seu útero, sem duvidas era um enorme pau.

Logo Justine se tremeu e gozou, em seguida Fábio esporou na bunda da prima, ela ficou ali, exausta, sem se mover, ele se levantou, beijou-lhe a testa e foi embora.

Justine ficou ali, deitada por horas, sem conseguir pregar os olhos, com um novo dilema: contar ou não contar para Lucas o que houve aqui!

Afinal ela já o traiu com Rodrigo, mas não lhe contou, porém ambos estavam brigados, e agora que estavam bem, como seria? Ela contaria sobre Mario e Fábio? O que ele iria pensar? As lágrimas correram seu corpo e ela se sentiu suja, realmente suja pela primeira vez. Ela foi silenciosamente até o banheiro e se lavou, esfregou cada parte do seu corpo, esfregou tanto, com tanta força que se machucou, ela sentou no chão do banheiro e ficou chorando enquanto a água morna percorria pelo seu corpo.

Ela queria se esconder dentro de Lucas, ela não queria mais ser apenas desejo de alguém, ela só queria ser ela mesma, ela queria ser normal.

No dia seguinte Justine estava com ressaca moral, não queria sair do quarto, nem para o café em família, aliais, ela não desejava ver ninguém da sua família. Era como se todos soubessem o que havia acontecido, ela dizia para si mesma:

– Me sinto uma puta! Uma puta barata!

Maria percebeu que Justine não estava bem.

– Filha, há algo errado?

– Mãe, não quero ficar aqui, quero o Lucas, quero ir pra longe daqui – disse entre lagrimas.

– Filha você brigou com alguém? Aconteceu alguma coisa?

– Mãe, não gosto dos meus primos e primas e ponto! Quero ir embora!

– Como assim? Você estava tão bem com Fabio ontem, e você e Mario são como irmãos.

– Mãe o Mario é legal, mas muito bobo e o Fabio tem músculos no lugar de cérebro, ele é o cara mais idiota que eu conheço! Eu o odeio-o.

– Nossa! Me diga que aconteceu!?

– Nada deixa pra lá!

– Vamos descer filha? Vamos tomar café?

– Eu to sem fome.

– Um suco… Vamos Justine, para de ser anti-social! – já disse iritada.

– Ok! – aceitou contra a vontade.

As duas foram pra enorme cozinha, todos estavam lá. As primas patricinhas, os primos marombeiros, os nerds e anti-sociais. Ela se sentiu terrivelmente mau ao dar de cara com Fabio que logo foi lhe dar bom dia.

– Bom dia priminha? Dormiu bem? – disse com o sorriso sacana.

– Não! Dormi mal, muito mal!

– Poxa… Que pena!

– Quem tem pena querido, é galinha! Agora se me da licença, vou tomar café com minha mãe – disse de cara fechada.

– JUSTINE!

– Ah mãe, vamos logo.

As duas saíram, Maria estava envergonhada com a atitude rude da filha. Fabio ficou um pouco constrangido, afinal ele esperava outra atitude da prima.

Na grande mesa todos estavam conversando alegremente, exceto Justine, que a qualquer momento soltaria raios pelos olhos como personagem de vídeo-game. Em poucos minutos, ao ver todos alegres, seu coração amoleceu, e ela se retirou rapidamente.

– O que há com nossa filha? – disse Carlo para Maria.

– Não sei querido, ela não esta feliz aqui… Acho que brigou com alguém não quis me contar.

Justine correu para o quarto e começou a jogar as coisas na mala. Em prantos ela havia decidido.

– Vou embora, não fico um segundo mais aqui!

Foi quando ouviu um barulho familiar se aproximando da casa grande, ela correu para a janela e lá estava Lucas, mais doce do que nunca descendo do carro com o celular na mão. Sem pensar ela desceu as escadas correndo, quem estava na cozinha se assustou e levantou para ver o que estava acontecendo, ela abriu a porta e correu para os braços do amado.

– Jú!? – disse Lucas um pouco confuso.

– Eu te amo! Eu te amo! – completou Justine em lagrimas.

Os dois ficaram abraçados por um longo tempo e todos os olhavam da varanda.

Continua…

Freak Butterfly.