Dando seguencia ao Audio Bar no site http://www.oceaniarock.com aqui está a integra da entrevista feita com a banda Target do Rio de Janeiro.
Freak: A banda Target é nova no cenário, formada em 2007 e já conquistou um espaço na cena alternativa. O que é a Target? Como surgiu o nome?
Douglas: A target é uma banda que tem o objetivo de levar seu som aos ouvidos de muitas pessoas. O nome surgiu de uma conversa entre a guitarrista e a vocalista, elas estavam procurando um nome para a banda até que a Herika nossa guitarrista, disse que tinha um termo que ela usa muito na faculdade que “target” então a galera curtiu o nome e ficou Banda Target!
Freak: Quem é a Target e o que cada um faz na banda?
Douglas: O target é tudo o que fazemos, é a banda é o som, são os shows e etc.
Na banda temos Douglas Lopes no vocal e xilofone, Mayara Alves no vocal e maracás, Herika Ferreira na Guitarra, Luan Camelo na Bateria e Igor Santana no baixo.
O Igor saiu da banda mais ainda estamos à busca de um (a) baixista que se encaixe, então, achamos melhor por ainda o nome do Igor nessa entrevista.
Freak: Vocês utilizam dois vocais e também uma série de diferenciais como xilofone e maracás, mas qual serie realmente o diferencial mais marcante da banda?
Douglas: Nós tentamos ao máximo deixar tudo na banda bem diferente pra não haver aquele velho e chato lance de rotulagem. Mas, sem dúvidas o que há de mais diferente na banda é o Xilofone mesmo, a galera sempre fica com aquele olhar curioso ao ver um instrumento diferente no palco e ficam observando bem até eu pegar ele e fica todo mundo com aquela cara tipo “o que ele vai fazer com isso?” até que eu pego, toco e depois vem gente falar “nossa, aquela coisa que você usa naquela música lentinha é bem legal e diferente hein, o que é aquilo?” então, se dúvidas o xilofone é o grande diferencial da banda!
Freak: Quais são as maiores influências da Target?
Douglas: Putz, na banda, todo mundo tem um gosto, os mais próximos são os meus, da Herika e da Mayara, nós gostamos muito de Leela, CSS, Columbia e eu gosto bastante de MPB. Já o Luan curte um som mais pesado, tipo, Korn, Slipknot… Mais tem uma coisa que todo mundo gosta, nem que seja um pouco mais a unanimidade entre nós é Los Hermanos, todo mundo da banda curte nem que seja umas 2 músicas.
Freak: Vocês me pareceram muito jovens, quais as idades dos integrantes?
Douglas: Somos jovens sim… A mais velha é a Herika que tem 20 anos, Mayara faz 17 em 11 de setembro, eu e Luan com 17.
Freak: Como andam os projetos de vocês? Alguma novidade para o final do ano ou para 2009?
Douglas: Opa, projetos! Adoramos essa palavra. Pois bem, de maio a julho desse ano nós estávamos em estúdio gravando nosso primeiro CD que infelizmente ainda não foi lançado mais pretendemos lançá-lo entre setembro e outubro de 2008. Em 2009 queremos fazer muitos shows, divulgar bem o disco e torcer pra vir muitas novidades boas.
Freak: Como anda a agenda de shows?
Douglas: Estamos meio parados de shows, inclusive desde que a banda começou, o tempo que mais tivemos “folgas” foi de maio até agora, por causa das coisas do CD. Mas, estamos com um show que até agora pra gente, tem sido o show mais importante pra gente em 2008. Ele vai acontecer no dia 21 de setembro no Santana Hall em São Paulo com Fresno, Strike, Matanza, 35 mls, Granada e mais 2 bandas.
Esperamos todos os paulistas lá hein, cantando nossas músicas que fazendo do nosso primeiro show em São Paulo o melhor da nossa história!
Freak: Como foi dividir o palco com bandas que vocês admiram?
Douglas: Nossa, muito bom, foi ótimo o show com o Luxúria, ver a Meg sair do camarim e cantar com agente. Mais sem dúvidas o melhor show de abertura que fizemos foi com o Leela, é muito boa à sensação de saber que daqui a pouco, sei ídolo estaria pisando naquele lugar. E o melhor é, depois você assistir uma entrevista e ver eles falando que curte o som da sua banda.
Freak: Os que os inspiram a compor?
Douglas: Cara, muitas coisas me inspiram a compor. Normalmente, se eu tenho uma frase eu escrevo e depois junto com outra, ou escrevo uma letra e levo pro estúdio, e lá agente vê se aquilo ali dá música, se der, que bom, se não der, parte pra outra, inspiração é o que não me falta.
Freak: Como vocês vêem o cenário do rock no país, vocês conhecem bandas além das suas fronteiras?
Douglas: Eu vejo o cenário do rock no Brasil muito fechado. Acho que as gravadoras deveriam abrir mais espaço para bandas, a Som Livre fez um selo muito bacana que inclusive lançou o disco da Primadonna, foi genial. Mais eu acho também que além de lançar novas bandas às gravadoras podiam lançar coletâneas de bandas independentes. A cena no Brasil ta muito fechada e eu acho que agente podia reverter esse caso. Ta difícil pra todo mundo e mesmo assim corremos atrás. É como diz aquele velho ditado “Quem tá no rock é pra se fuder!”
Freak: O que acham de intercâmbio musical?
Douglas: Eu acho muito legal, porque você tem a oportunidade de conhecer outras pessoas e conquistar novos fãs. Acho muito legal!
Freak: Qual a mensagem que a banda quer passar ao público?
Douglas: Nós não temos essa de é isso, isso e isso que eu quero falar nessa música. Eu escrevo e se sair uma mensagem boa, ótimo!Eu quero é que as pessoas ouçam nossas músicas e curtam, se ela tira uma mensagem boa daquela música pra ela, que bom, fico satisfeito. Até porque as pessoas interpretam muitas coisas de uma forma e outras pessoas de outra forma. Então não gosto muito de explicar o sentido.
Freak: Gostaria de agradecer e deixar um espaço aberto para encerrarem.
Douglas: Queria agradecer a Freak Butterfly, a OceaniaRock, a toda a galera que nos acompanha, a todo mundo que aparece no nosso fotolog, que vem nos elogiar, que vem nos criticar e é isso ae!
Lets go galera, ainda temos muita estrada pela frente, e isso é só o começo!
Queria pedir pra galera ouvir nosso novo single “Queda” no nosso my space!
Participem da nossa comunidade no orkut e é isso!
Quer conhecer a banda?
Acessem:
http://www.myspace.com/targetmusic