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Piadas e tragédias da vida real.

Efeito Primata – Tocando o terror no Acre

É meus caros, ao contrário do que muitos pensam, o Acre existe sim, e foi para lá que meu ônibus do terror parou. Parece uma ilusão, mas ainda por cima Rio Branco (a capital) é uma cidadezinha bonitinha, limpa, cheia de guardas, revitalizada, diferente de Porto Velho, mas nem da pra comparar em tamanho e a cidade tem um projeto chamado “Floresta Digital”, onde você se cadastra e entra na internet onde estiver direto do seu computador! (e você achando que ali era a ilha de Lost?!)

Bem, mas não da pra ser perfeito, apesar de ter um dos melhores festivais de musica da região norte, o Varadouro, Rio Branco deixou a desejar em uma série de outros quesitos, como por exemplo, a alimentação, além de cara, tudo é apimentado (minha gastrite ta quase uma ulcera) e cara, até em Curitiba eu gastei menos em alimentação e como melhor. A cidade possui Lei Seca, e os bares fecham às três horas da manha (antes era meia noite).

E foi nesse embalo de bares que fomos farrear e caímos no The Rock Bar, um lugar pequeno mas gostoso que fica na famosa “Gamelera” (não me perguntem o que significa por favor). O lugar não estava cheio, mas logo nossa comitiva se fez presente e lotamos o lugar. Outra coisa que devo dizer de Rio Branco (os acreanos que me perdoem) é que há muitas mulheres (ta isso só é uma reclamação para mim) e homossexuais (nada contra como todo munda sabe eu tenho vários amigos que são, mas sobre como é, eu sou mulher, e solteira, nada mais justo do que se tivessem homens).

O tratamento é excelente, e a cerveja vinha com veuzinho, mas eu não bebi, porém desta vez não bebi porque não podia. Várias cervejas, algumas doses de vodka e UMA garrafa de tequila!

Nunca em toda minha vida vi uma garrafa secar tão rápido, pelo que me recordo, em pouco mais de dez minutos não restava nada. Como muitos sabem, essa é uma bebida que martela a cabeça, então o resultado foi imediato, logo o grupo dos “coloridos” se multiplicou, e nem precisou tocar Lady Gaga pra descobrirmos isto.

Eu não consigo parar de analisar uma coisa, como regredimos ao beber, por que o álcool afeta tanto assim as pessoas? Eu bebo pra me soltar, mas há aqueles que bebem por que… Porque eu não sei! Claro que não sou santa, mas eu nunca vomitei num bar (só no banheiro ou fora dele próximo do carro). Outra coisa é que os instintos sexuais afloram, as pessoas se tornam “caça” ou “caçador”.

Se foi divertido? Demais, dancei, cantei, quando a banda começou, eu desanimei porque era muito parada, ficamos concentrados nos fundos do bar onde há um ruína toda grafitada, ali onde ouvi coisas absurdas, engraçadas, convites, transformações de identidade, tinha gente que já tinha medo de atravessar o arco que levava a ruína. Eu ri demais, nunca ri tanto em uma viajem, como nesta.

O mais legal era que precisávamos pular um muro par voltar pro alojamento que já estava traçado, mulheres de vestidos pulando muro para a alegria dos vigilantes do prédio da frente, polícia passando, foi pura emoção. Gostaria de ter permanecido acordada para ver como aqueles que tomaram a garrafa de tequila fizeram para pular, pelo que ouvi no café da manhã, alguns chegaram gritando, derrubando tudo, graças ao meu rivotril, eu não ouvi, pois já havia perdido a noite passada dentro do ônibus, não podia perder mais uma, afinal, eu fui pra um congresso, com palestras e cursos, tinha que ter ao menos um pouquinho de disposição.

O congresso acabou, mas eu não consegui deletar uma virgula do que aconteceu, hoje quando ando pela faculdade, nem ao menos vejo as pessoas com quem viajei, ou as vejo juntas, é como se nada tivesse acontecido, é como estar em Las Vegas, o que acontece ali, fila ali. Acho que nunca mais seremos esquecidos naquele lugar, realmente colocamos fogo no “puteiro” (no bom sentido da coisa claro). E mesmo sóbria meu lado Gloria Kalil entrou em ação.

Por favor, esquadrão da moda, vá conhecer Rio Branco!

Freak Butterlfy

  • · P.S.: Quero deixar claro que não quis, de forma alguma ofender nem denegrir a imagem de nada nem ninguém.

Efeito Primata – Uma viajem infernal

Nunca esperei tanto por algo “educacional” como esperava pelo congresso de comunicação, passagem paga, alojamento confirmado e malas prontas, lá estava eu na faculdade, depois de uma prova sobre o “o manual de redação do Estado”, da qual me saí razoavelmente bem, levando em conta que não havia estudado nada.

Fiquei cerca de 3 horas esperando o horário da partida, o coração disparado (coisas de pessoas ansiosas) e várias pessoas estranhas. Pouco depois das 22 horas, o ônibus chega, tudo indicava que as coisas seriam um tanto conturbadas logo na “organização” para embarcarmos, primeiro vi algumas garrafas de vodka, segundo, o rapaz que havia locado o ônibus (precário diga-se de passagem) não conseguia obter a atenção de ninguém que estava presente (exceto a minha, que já pensei logo na saída “isso vai dar uma historia”).

Não darei nome aos “burros”, mas nunca imaginei que estudantes de comunicação social tivessem tanto problemas para se comunicar. Aquilo era pior que o maternal, até minha sobrinha que tem 2 anos e 5 meses sabe ouvir, já os adultos, estavam entrando no estado de euforia, com uma caixa de isopor e algumas latas de cervejas, muitos pedidos de “dois minutinhos, pessoal”, o ônibus saiu.

Primeira parada: 20 minutos depois paramos em um posto de gasolina pra comprar mais bebida (medo).

O pedido era que apenas se bebesse enquanto o ônibus estava andando, para não corrermos o rico de ir para o “xadrez”, alguém gritou: “NINGUÉM AQUI VAI DORMIR!”, este não me conhecia, eu dormiria nem que matasse um. Minha companheira de viajem já estava desmaiada num sono profundo de dar inveja… Já eu, rezava para que o ônibus fosse parado no posto da Polícia Federal, musicas horríveis, cheiro de cerveja e até de cigarro… (eu sou fumante, mas tenho respeito, e não fumo num lugar fechado que só tem ar condicionado, a não ser baladas que me permitam a isso).

Logo tudo começa a se transformar, o efeito alcoólico de fato transforma as pessoas de tal maneira que até as mais santas mostram suas garras. E foi assim, eu, mesmo com o mp3 ligado ouvindo matanza e com um dramim e rivotril na cabeça não conseguia apagar, já estava entrando em estado de desespero, pois a bebida que caia no chão, logo “apodrecia” e o cheiro de azedo pairava pelo ar, começaram com Skol e Orloff, terminaram com Sol e skayloff (uma vodka do ‘cão’ feita em uma indústria ‘fofatoba’ daqui).

Eu passei horas ouvindo as coisas mais insanas, pessoas declarando seu amor platônico, alguns que começaram a gerar dúvida se faziam parte da tribo dos “coloridos”, assedio e cantadas. Os ‘feromônios’ estavam no ar, mas poucos desejam alguém que estivesse ali. Eu via mato e mais mato pela janela, e foi depois de duas pessoas “maravilhosas” vomitarem e dar o toque de podridão ao interior do ônibus, que todos começaram a acalmar e dormir, as uma e pouco da manha eu consegui cochilar, quando deram duas, fui acordada para sair do ônibus para atravessar o rio na balsa.

Meu medo era de que todos ali despertassem, mas graças ao bom Deus isso não ocorreu. Eu e dois colegas fumamos um cigarro pra relaxar, eu consegui linda como tava (de olheiras e cara amassada) levar cantada de caminhoneiro (risos) “Colei chiclete na cruz! Colei chiclete na cruz!”, era o que meu cérebro gritava e logo a travessia chegou ao fim, só assim, eu dormi, pouco, mas dormi.

Ao chegar lá, só o que se via eram óculos escuros pra esconder a ressaca guerra que muitos estavam tendo. Eu não bebi e penso que foi melhor assim, palavras ditas não voltam mesmo, atitudes tomadas quando se está bêbado marcam, ao menos alguns que não beberam como eu.

Realmente, quando se bebe se regride, é o tal efeito primata, mas penso que até os macacos conseguiriam se comunicar melhor do que nós naquela viajem “infernal”, não digo o que digo para ofender, mas quem sabe pra minha auto-reflexão.

Freak Butterfly

Efeito Primata

Só fui notar os efeitos catastróficos e perigosos do álcool no dia em que resolvi sair totalmente sóbria. Foi difícil me manter assim quando vi aquela quantidade de bebida diferente e sedutora ao meu redor, as mesas repletas de baldes recheados com cervejas ou energéticos para acompanhar a vodka, uma garrafa nova, lacrada, tudo ali ao meu alcance, e melhor de graça caso eu desejasse degustar do néctar dos loucos. É somente quando não posso beber que há bebida “grátis” próximo a mim.

Ok! Eu não tinha decidido sair sóbria, eu não podia beber, simples assim.

Foi na quarta-feira da semana santa que decidi retornar a um lugar do qual não ia há muito tempo, o pub mais badalado da cidade, o Informal, e depois de quarta percebi que está mais badalado do que nunca, pois ali não se tem lugar nem para os pensamentos, quanto mais para pessoas. Não sei se foi pelo tempo que deixei de ir, ou se realmente a cidade cresceu e renovou sua população, pois para mim era a famosa “festa estranha com gente esquisita”, nenhum rosto familiar, a não ser de duas amigas, mas logo uma se foi e a outra que ali ainda me restava como companhia desapareceu.

Depois de muitas cotoveladas na costela e sem paciência alguma, consegui um banquinho bem enfrente ao palco onde podia ver tudo, bem, quase tudo, era muita gente, um mar de gente desconhecida. Na mesa logo a minha frente, quatro amigos se divertiam, inclusive o rei das cotoveladas. Eram quatro caras diferentes, o bêbado chato, o playboy “gogo-boy”, o bonitão fresco e o famoso simpático. Perdi as contas de quantas latas de energético haviam por ali, era uma mistura de vodka com cerveja, e que mistura bombástica.

Naquela noite o Informal, parecia “Informan” como dizia um amigo meu em noite que aquele metro quadrado tinha mais cuecas que calcinhas. Se de noite ‘todo gato é pardo’ ali os gatos além de pardos estavam loucos, é incrível como a bebida é convidativa, mas também traiçoeira.

Dois dos quatro companheiros, o bêbado chato e o simpático se transformaram em laçadores, bastava passar uma mulher, fosse ela do jeito que fosse que eles a laçavam. A proposta era de um drink. Muitas, mas muitas mesmo passaram por ali, eu que já havia feito amizade com os outros dois companheiros, que pelo visto não estavam tão embriagados assim, não tivemos outra alternativa se não observar e rir das coisas que víamos.

Por um momento, dispersei meu pensamento e observei cada um ao meu redor, todos sem duvida estavam bêbados, ao som do pop rock, alguns até pediam “rebolation”, que para minha alegria, a banda fingiu não ouvir tais pedidos. Quando se está sóbria, um bar se torna uma selva, você ri das cantadas mais cafonas que talvez se estivesse bêbada relevaria, o que é um perigo.

Sem duvida a bebida liberta os instintos primitivos das pessoas. Elas se sentem livres para serem elas mesmas e depois ainda podem botar a culpa no álcool. Podem subir no balcão pra dançar, flertar todas as garotas, dançar igual a um gogo-boy ou dar barraco porque viu seu ‘ficante’ com outra.

Além do mais o álcool é um agente embelezador. Quando vi os dois companheiros laçadores entrelaçados em duas mulheres, que com o perdão da palavra, eram mais feias do que briga de foice, só me restou rir, no resto da noite que permaneci sentada ali, ambos foram motivo de chacota para os outros dois que estavam conversando comigo. Eu não sou a rainha da beleza, nem devo chegar próximo a isso, mas tenho bom senso e sou ingênua em pensar que todas as outras mulheres também deveriam ter (aqui fica uma dica para as moças, se você tem os cabelos enrolados e muito volumosos, não faça ‘chapinha’ pois poderá ficar parecendo um capacete, opte pelo natural ou faça relaxamento pra diminuir o volume e se você está acima do peso, não use um body ‘engana mamãe’ ainda mais de ele for estampado com listras horizontais). Acho que assim nasceu a expressão “Este é guerreiro igual São Jorge”.

Depois de tantas garrafinhas de água e rir, eu precisava ir ao banheiro, o que ali é uma batalha, pois o mesmo fica no final do bar, é uma guerra de corpos que querem ocupar o mesmo espaço, depois de alguns pisões no meu sapato novinho, eu cheguei lá. Se você acha que só banheiro de homens é decadente, é porque nunca entrou em um banheiro de mulheres, mulher parece animal selvagem e sem modos, parece que nós que temos pinto e não os homens, pois há sempre mijo em todo lugar no banheiro, menos no vaso, sem duvida são péssimas de mira, pois há uma cesta de lixo bem ao lado do vaso, mas teimam em jogar o papel no chão, o pior é quando estão nos ‘dias vermelhos’ e temos de ver o sangue alheio espalhado, e se você acha que só na porta do banheiro masculino você lê putaria, está enganado, no banheiro feminino você tem uma novela mexicana de quinta, onde fulana acha beltrano lindo mas a ciclana que pega, e ainda há anúncios, números de telefone, e quem daria pra quem, é uma coisa de louco! Ainda tem algo mais tenebroso que é quando há marcas de ‘beijo’ na parece, para tirar o excesso do batom, eca! Vai saber quem colocou a mão com o que na parede? Naquele banheiro não reparei nisso, pois era muita mulher pra um lugar tão pequeno.

Voltei a mesa, mas decidi que já era hora de partir, minha noite não daria em nada que não fosse cãibra no maxilar de tanto rir, me despedi com ‘novo amigo’ gogo-boy, já não havia mais ninguém conhecido, pois descobri que o barraco da noite foi realizado pela minha amiga desaparecida.

No esbarra-esbarra tentando sair, percebi que você também não pode ser educada com um bêbado, ao emprestar meu ‘fogo’ pra um deles, logo tive de me desviar de vários tentáculos e elogios cafonas no melhor estilo Wando.

Isso não quer dizer que vou parar de beber, confirmo que o álcool é um libertador de almas aflitas, quem sabe em outra noite qualquer eu seja uma das malucas dançantes em cima do balcão (isso quando eu tiver coragem e álcool o suficiente no cérebro pra fazê-lo), mas com toda certeza terei mais cautela.

Poliana Zanini

Eu não presto, e nem quero!

Livres, leves e soltas, as pessoas que vivem sendo fieis a seus princípios, muitas vezes acabam levando a fama de “ruim”.

Ser-mos nós mesmos tem sempre um preço a se pagar, quem nunca julgou outra pessoa por estar curtindo todas na balada, atire a primeira pedra? Sim, até esta que vós escreveis queridos leitores, porém aprendi a estar do outro lado, do lado de quem quer ser livre.

Este artigo foi inspirado em um sábado na balada, quando reunida com as amigas, todas alegres, dançantes embriagadas, pensei: “Tem tanta gente que nos julga, nos chama disto ou aquilo só porque fazemos e falamos o que queremos, tenho dó destes, eles não são felizes.”

Este pensamento se deu, pois, as pessoas perdem tanto tempo reparando no que as outras fazem que deixam de viver suas vidas.

É tão fácil enxergar os defeitos do vizinho e ignorar os nossos. É tão mais legal falar mal dos outros e ficar na vontade não é? Pois saiba que a muitas pessoas que não estão nem ai para o que o outros pensam delas. Como eu sempre digo, não importa o que você faz ou deixa de fazer, as pessoas irão sempre achar algo ruim para falar de você.

Certa vez ouvi que eu tinha má reputação na cidade. O que é reputação? Isso se compra? Sim, sou uma louca, livre dos preconceitos medíocres e pressões que a sociedade me impõe. Eu falo, depois penso. Eu vivo, porque é vivendo que se morre um pouco mais, então porque não “gastar” o tempo que me resta fazendo tudo o que eu desejo?

Livre arbítrio, Deus lhe deu isso, então o use!

Há uma comunidade no orkut que expressa bem isto que quero lhes falar: “Eu não presto e nem quero!”, onde várias pessoas que não fazem a mínima questão de prestar mesmo. Porque viver em um mondo quadrado se a liberdade é mais bonita?

Ser fiel aos teus princípios vale mais do que mil julgamentos. Se você está bem consigo mesma. Se você gosta da sua vida como ela é? Ligue o “foda-se” e seja totalmente feliz, porque esta sim, a felicidade, não tem preço, e apesar de muitos desejar compra-la, ela não está a venda em nenhum supermercado.

Quer saber quantas pessoas não estão nem ai para o que você acha delas? Veja em: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=667657

Porque ter atitude nesta vida, não tem preço, só julgamentos medíocres.


Freak Butterfly.

Bonitinho mas ordinário!

Quantas vezes vocês se depararam com um homem bonito? Penso que várias e várias vezes, afinal isto não é tão difícil de encontrar. Agora me digam, quantos deles demonstraram caráter?

Bem, por isto digo que não podemos julgar o livro pela sua capa. Claro que não estou generalizando, mas o que eu quero dizer é, muitos usam (mulheres também são assim) de sua beleza para iludir alguns corações.

Eu confesso, sou alvo constante deste tipo de “macho”.

É incrível que os anos passam, e o numero desta espécie nunca em extinção cresce.

Já tive noivo de amiga no meu pé com desculpas esfarrapadas. Já ouvi um cara que ficou com uma amiga dizer que não ficou comigo antes porque deixa “o melhor para o final”.

Inacreditável! Parece-me que as pessoas lêem Nelson Rodrigues e levam a sério seus contos. Eu amo Nelson Rodrigues, mas acho que ninguém mereça um bonitinho e ordinário.

Eu devo ter um carma com este tipo de homem. Parece encosto. Esta é uma situação que poucas vezes eu soube me safar sem sair como Judas. Então que vocês caras leitores saibam que não tive intenção se um dia junto de mim passarem por isto.

Posso ao menos lhes deixar dicas: se ele já mentiu uma vez, fará novamente. Se ele traiu outras em relações passadas, não é com você que poderá ser diferente, não digo que erros se repitam todas as horas, mas poderá se repetir, então fique de olhos abertos. Se alguém lhe disser que ele não presta, procure verificar fontes, muitas vezes é pura inveja, mas no meio disto pode ter um fundo verídico. Não confie cegamente, um olho está fechado e outro deve permanecer entre aberto sempre. Um pé e atrás e outro a frente, não ande no passado, viva o presente e pense no futuro, não de vocês, mas no teu futuro. Afinal, a única coisa confiável (e isto também é relativo) de um futuro é o diploma!

E se você passou por algo do tipo, namorado da amiga te cantando conte pra ela, certas coisas é melhor saber pela nossa boca, pois a dos outros podem estar sujas e cheias de más intenções.

Super abraço,

Freak Butterlfy.

* O Sinatra é só para ilustrar! 🙂

Estaríamos entrando no apocalipse?

Nesta segunda-feira, na cidade de Curitiba, um bebê de apenas 8 meses foi jogado do sexto andar de um edifício. E ainda tive de ver a “mãe” da criança dizendo que não sabia si se jogaria primeiro ou jogaria a criança. Antes ela do que a menininha. Agora a julgam de louca. Fria em seu depoimento ela foi, seria depressão pós-parto? Uma enfermeira com atestado de insanidade?

Há pouco tempo atrás tivemos o caso Pedrinho, um menino de 5 anos que morreu no interior de são Paulo, mais precisamente em Ribeirão Preto. Com vários hematomas pelo corpo, testemunhas dizem que a criança vivia machucada, sozinha pelo playground do condomínio e só podia retornar a casa ao anoitecer. Quando lhe perguntavam o que havia provocado àqueles ferimentos, ele dizia ter caído da cama ou machucado na escola. Uma criança solitária é assim que todos viam. Mãe e padrasto com crise conjugal. Então ele morre de embolia pulmonar. Excesso de gordura no sangue que o coração bombeia até os pulmões (me desculpe se coloquei a palavra errada). O advogado da mãe e padrasto diz que a criança sofria de um distúrbio que provocava estes hematomas. Mas, distúrbios psicológicos quebram pulsos e costelas? Se fosse assim, eu estaria na UTI toda quebrada.

Pouco antes, o caso que abalou as estruturas do país, Isabela Nardone, 5 anos foi jogada da janela do edifício que o pai morava, enquanto passava o final de semana. Este houve até espetacularização da mídia (algo que eu detesto, mesmo estudando comunicação social). Dias e mais dias só se ouvia este nome Isabela. Hoje não sabemos o que realmente houve, nem sabemos por que a mídia deu tanta ênfase para o caso desta menina e não para os demais, que foi tão cruel quanto o dela.

Crianças jogadas de prédios ou assassinadas, crianças no Pará abandonadas na Santa Casa e morrendo por falta de lugar e assistência.

Porque então ter filhos? Para aumentar o valor da Bolsa Família?

Tragédias e mais tragédias, é isto que nos rodeia. Há duas semanas presenciei um assalto em plena luz do dia, enfrente ao local que moro e não pude fazer nada a não ser me trancar e ligar para a polícia, mas esta não atendeu. Eu e mais um amigo, que já passamos diversas vezes por isto, demos dinheiro para que a vítima do assalto fosse para casa e tomasse as devidas providências.

Outro dia ao ir para faculdade, escutei: Pega ladrão! O rapaz passou por mim correndo e mais uma vez não pude fazer nada, mas muitos outros foram atrás dele. No mesmo dia, uma garota foi assaltada enfrente a faculdade que estudo.

Aqui eu ando de ônibus, e todas as vezes que saio da faculdade para voltar pra casa, meu coração só se aquieta quando fecho minha porta, pois sei que estou segura ali (ou ao menos é o que eu acho).

Tsunami, terremotos, atentados terroristas e fraudes americanas (sim, eu ainda não creio no atentado de 11 de setembro), o mundo esta em colapso e as pessoas estão perdendo a fé. Eu sei, eu sou uma delas que anda com a fé e crenças abaladas.

Sociólogos e filósofos já previam que um dia a natureza iria se rebelar contra nós, os causadores de sua “morte”.

Plantamos o que colhemos.

Sim é um jargão, e dos mais baratos. Mas ao invés de protestarmos contra a violência, a guerra e caminhar a favor da paz. Nós nos preocupamos com coisas medíocres e ficamos batendo na mesma tecla.

Seria isto o gênese?

Freak Butterfly.

E vamos a festa!

Oi Pessoal!

Bem, desta vez vim aqui pra fazer um comunicado, dia 25 (quarta) será minha festinha de aniversário e também meu bota fora (aliás vai começar dia 25 e terminar dia 11 rs), então gostaria da presença de todos os amigos Curitibanos lá!

Como a maioria já sabe, por problemas de família estou de partida desta cidade que de um jeitinho estranho me conquistou!

Sentirei falta dos amigos que fiz e das baladas que frequento…

Mas… Quem sabe um dia eu volte!

Lembretinho: dia 05/07/2008 estarei no site Oceania Rock (uma rádio rock on-line) como colunista, conto com o apoio de todos vocês!

Espero ve-los dia 25!


Sim, eu escrevi coisas novas e amanhã atualizarei… Sabe né… Semana de provas!


Beijos


Freak Butterfly