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Desventuras em Série: O inimigo é outro

Desventuras em Série: O inimigo é outro

Mulheres têm a tola mania de colocar os homens como o inimigo número um. Se sua relação não da certo, se ele a traiu, se ele ‘pilantrou’ com você de alguma forma. Mas você já parou pra pensar que o inimigo é outro?
Eu sempre disse que não se pode confiar certas coisas as amigas, por exemplo, fazer propaganda demais do cara perfeito, como ele é ótimo amigo, como ele é bom de cama – principalmente esta – pode instigar a curiosidade e o desejo. Talvez tais idéias e sentimentos, até então nunca havia passado pela aquela cabecinha, mas como no filme “A Origem”, acredito no fato de que uma idéia pode ser plantada no subconsciente e acabar crescendo, e muitas vezes, nós que a fertilizamos.
E nós melhor do que ninguém, sabemos que querer pode ser poder, afinal, nós temos todas as armas que eles desejam, e eles tem a desculpa da carne fraca. Daí vem à questão, será que posso culpá-lo por um ato falho meu? Ou seja, me abrir pra uma amiga? Aliais, acho que não se pode dizer muito aos amigos, só as coisas tolas e sem muita importância, coisas que podem ser compartilháveis, no mais é melhor pagar uma terapeuta e ‘desabafar’ ou ‘desabar’ com a mesma.
Eis que eu mesma não segui meus conselhos, e em meio à euforia do momento – onde tudo estava até então enfim em paz – confessei algo a alguém que eu sempre confiei muito, e eis que na calada da noite me vem à apunhalada – via torpedo claro, hoje às pessoas não têm mais o hábito de ao menos usar a voz pra te ‘chutar’.
Aliais, a decepção de abateu pela manhã, quando despertei do sono e vi uma mensagem não lida com “você já foi fala pra ciclana que veio aqui… blá blá blá é por isso que é melhor me afastar”.
Meu ato – em vão – de tornar o ambiente entre amigos agradável e sociável outra vez – tendo em visto que tive certas desavenças com um pilar de minhas amizades incluindo à mesma – se virou contra mim!
Realmente o que diz a respeito entre você e uma segunda pessoa, só interessam a vocês. Contar a terceiros – até mesmo quem você acredita fielmente que seja amiga, irmã ou qualquer palavra afetuosa utilizada para intitulá-la é um erro, é isso que fode todo o sistema, isso que te fode!
Decepção é uma palavra que insiste em permanecer na minha vida, este ano mais que nos outros. E a palavra decepção quando vinculada à confiança se torna ainda mais dolorosa. Um ato falho imensamente meu, visto que, tendo o conhecimento de que o ser humano é falho, porém você não fica esperando levar apunhalada pelas costas. E se eu quisesse foder tudo, eu mesma o tinha feito, e com classe! – sim vou usar milhões de vezes a palavra “foder”, porque é assim que me sinto, acho até pertinente citar aqui uma frase de um filme “quer me foder me beija”.
Enfim, antes de abrir a boca, pense bem. Se você é confiável, não quer dizer que todos são. Não saia por ai achando que só homem ferra tudo, se ele traiu é porque uma mulher o instigou a fazê-lo – claro que não estou em defesa do sexo oposto, há também a falta de caráter, coisa que não se mede logo de cara. Nestas horas concordo que os gays são os melhores amigos, nenhum dos meus amigos gays me apunhalou, ou tentou me ferrar.
Mas no final, se aprende – ou pensa que aprende – que só você sai prejudicada, é você quem perde o cara perfeito, que perde os amigos, que se perde, enquanto para os outros, está tudo bem, tudo normal.
Enfim, se quer desabafar ou desabar, pague uma terapia, ao menos ali há sigilo ético, e se na falta de ética, se algo for dito e você se ferrar, ainda pode abrir um processo.

Mudar Machuca!

Mudar dói!

Hoje não vim aqui falar de coisas costumeiras das quais vocês adoram ler! Sim notei pelo numero de visitas em determinados temas, hoje vim falar do que eu realmente sinto… Uma perda, uma frustração, uma enorme decepção… Por mim mesma!

No final de novembro de 2007, fui para Curitiba na esperança de ser aceita em uma cidade da qual, apesar de tudo que passei, ainda gosto. Passei no vestibular e achei que tudo iria bem… Mas não foi, insucesso em alugar um apartamento, fui parar em um pensionato estudantil (que é uma verdadeira bagunça, já que a dona só encherga notas de dinheiro ao invés de pessoas), mas foi bom, conheci pessoas das quais jamais irei esquecer.

Passei por muitas coisas, diria que mais baixos do que altos, mas sei que ao voltar para os braços da minha família irei ter momentos altos. Bem, isto é o que espero.

Mas eu mudei! E são mudanças das quais fará com que eu não me enquadre na cidade quadrada da qual eu nasci.

Em Curitiba eu me sentia comum, e gostava de ser assim, em Porto Velho eu sou a POSER, a estranha, aquela que ninguém leva a sério e que têm muitos invejosos ao redor. Eu sei que pode parecer que estou me achando, mas o mundo é assim, e por mais que no meio de tantos sorrisos ao meu lado, sei da hipocrisia destes mesmos sorrisos que zombam do meu jeito estranho de ser.

Já ouvi uma vez que na vida a dois tipos de pessoas, as idiotas e os invejosos. Os idiotas lhe amarão daqui cinco anos, os invejosos nunca. (O Libertino)

Eu creio que seja exatamente assim!

Eu não consegui meu espaço, ninguém me deu esta oportunidade lá, não deixaram provar e mostrar do que eu poderia ser capaz.

Me colocaram na lama e como verme rastejei embusca de um sentimento maior, e não o obtive também. Meus insuscessos se tornaram aprendizados! Um dia eu irei retornar, de cabeça erguida, não para ficar (bem isto não posso prever), mas para rever aqueles que eu realmente amo, e cuspir naqueles que me usaram como uma boneca de plástico que não tem sentimentos, um ser inanimado, e não sou. Tenho mais sentimentos do que qualquer um que conheci.

Sempre fui intensa! Sempre fui egoísta e também tentei afastar nos ultimos dias uma pessoa de mim, tentando ser cruel. É tudo uma forma de proteção. No fundo sou tão frágil como uma boneca de porcelana.

Pensem no que lhes digo caros amigos, não julguem as pessoas pelo local de onde vieram, preconceito é uma coisa tão antiquada, e vocês que se julgam modernos deveriam parar de olhar para seus rabos de ouro e ver que há um mundo bem maior do que aquele que gira entorno das suas coroas.

Amigos, sentirei saudades de ser mais um entre milhões.

Não sei como será voltar pra casa, não sei se suportarei a pressão… Sim, eu não sou uma pessoa de ficar calada, e também de controlar os nervos, tenho milhões de cicatrizes e cada uma tem sua história. Parece coisa de emo, mas eles sim são poser, o meu é puro estado insâno.

Voltarei a escrever as coisas que vocês gostam de ler. Sei que muitos não irão ler este texto, preferem os que tem títulos sexuais.

Agora é a hora de virar o jogo…

Beijos queridos,

Freak Butterfly