Efeito Primata – Virada de ano

Quando dezembro chega, todos esperam pelas festas de final de ano, principalmente pelo reveillon, todos de branco pedindo paz no meio de um barulho infernal, coisa mais controversa.

Neste final de ano que passou, aprendi a nunca deixar pra resolver de ultima hora em qual festa ir, os ingressos ficam caríssimos e você não saberá onde ficar. Eu escolhi uma casa noturna nova, ingresso a 40 reais com direito a consumação, de fora a música parecia boa, mas bastou eu entrar pra tal música boa parar.

Adoro esses lugares novos que ninguém sabe informar nada, e gosto muito mais das pessoas metidas e estúpidas que freqüentam tais lugares, eles te olham de cima a baixo, passam empurrando, “licença” é uma palavra que não existe no vocabulário dessas pessoas.

Bem, cerveja na mão, vamos a pista!

Que desgraça. Música esquisita, um tuxi tuxi infernal e repetitivo, e alguém anuncia que o DJ toca em festa de Barcelona, lá as pessoas não sabem o que é música? Ou é tão evoluído assim para meus ouvidos antigo? Só sei que tentei balança o corpo, mas eu ria mais do que dançava ao ver a dança dos outros, principalmente dos rapazes. Não tem nexo. Boate de playboy com musica que toca em carro de mano.

Os hormônios estão a mil na pista, as mulheres dançam, não tão belas como o pavão, mas parece funcionar.

O auge hilariante da minha noite foi um carinha muito do chato que ficou dançando quase encima de mim e minha amiga. Depois de pegar uma conversa pela metade, ele resolve puxar papo.

“Qual seu nome?” não consegui dizer o meu, não tinha coragem pra isso então disse a primeira coisa que veio a minha cabeça “Ana” me virei e não segui conversa, mas isso não é empecilho para um bêbado chato. “Qual o nome da sua amiga?”, eu não podia marcar bobeira e dizer a verdade, fui até o ouvido dela e perguntei que nome ela queria dar, “Luciana”. Por mais que você exclua um individuo como este da conversa ele da um jeito de se intrometem, e então lá vem a pergunta clímax, “vocês são lésbicas?”, eu não me conti em risos, duas mulheres não podem estar na balada se divertindo sem ser lésbica?

Depois veio toda aquela cantada barata de que se fossemos seria um desperdiço, pois éramos muito lindas, blá-blá-blá, que desde que ele chegou só havia conhecido lésbicas, daí eu pensei “porque será não é?”.

Outra coisa que não entendo, porque os caras bebem e acham que tem todo o poder do mundo sob as mulheres? Tentar beijar a força? Fala sério. Eu já estava com o estresse no topo, já tava pra chama o segurança pra tirar aquele babaca do meu lado, a sorte que ele tomou tanto fora da “Luciana” que desistiu cerca de 30 minutos depois ele estava beijando uma pobre coitada na pista de dança.

Em suma eu ri demais, claro que nada disso compensou, ainda ouvi piadinhas babacas por causa do meu headband (pessoas que não entendem de moda é foda), agüentar um playboy de merda tentar me beijar só porque viu eu dar um selinho em uma amiga minhas (sabe como é, superstição de ano novo de dar um beijo pra começar o ano bem e blá-blá-blá), mas homem não pode ver essas coisas, eu sempre me esqueço.

A melhor hora do meu reveillon foi chegar em casa e dormir. Será que rir demais me trará felicidade neste novo ano? Bem, assim espero, superstições a parte, desejo a todos vocês, meus caros leitores um ótimo 2011 (sei, sei isso é clichê demais, mas o que mais poderia falar numa hora destas?) Espero que 2011 tenha entrado com tudo (rs).

 

About FreakButterfly

Que fique logo claro: não sou sexóloga (apesar de que gostaria muito), também não sou formada em psicologia, sou Bacharel e Adm. Com habilitação em Marketing e agora Bacharel em Jornalismo. Tenho este blog desde meados de 2008, onde comecei a escrever por mera diversão e distração do tédio e solidão que a cidade onde morava até então me proporcionava. Com o passar dos dias, o blog foi crescendo e a vontade de escrever também. Amo escrever e espero faze-lo bem! Não estou aqui para julgar, descriminar ou fazer apologia a qualquer coisa que seja, escrevo do que gosto para pessoas que gostam do mesmo que eu, e se o ofendi, sinto muito, mas basta fechar a pagina. No mais, volte sempre!

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