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Justine – O casamento do primo Mario Parte II

Desejo_by_Godas

Cavalgando, Justine se sentiu livre, como a muito não sentia, o sol estava fraco e a brisa fresca. Seu corpo estava leve, e cansada de tudo ela se soltou e deixou o cavalo guia-la. Seu corpo se movimentava sensualmente. Ela fechou os olhos por um momento e desejou estar nua, em segundos sua xoxota estava pulsando.

Depois dos segundos para si, ela abriu os olhos e reparou que todos a olhavam, ela abriu seu sorriso doce e continuou a cavalgar. Fábio não tirava os olhos do corpo de Justine, ela percorreu os olhos por todo o corpo do primo e logo notou o quão excitado ele estava. Mario a olhava de canto, enquanto conversava com a noiva.

– Vamos apostar corrida Mario? Como fazíamos quando éramos crianças? – propôs Justine sorridente.

– Quer perder novamente? – questionou Mario com um sorriso malicioso.

– Só se for à cabeça! – Justine sorriu e saiu em disparada.

Logo, Mario foi atrás. Fábia ria da brincadeira dos primos e Priscila olhava com ar de reprovação.

– Que coisa mais infantil! – disse Priscila.

– Não vejo nada de infantil, os dois só estão se divertindo.

– Quero voltar. Vamos comigo? Eu detesto cavalgar sozinha, aliais, eu detesto cavalgar – concluiu Priscila.

Fábio virou os olhos, ele não queria voltar, ele queria correr no campo com os primos, mas ele já receberá instruções de sua mãe: “Faça tudo o que a Priscila pedir, não queremos que ela se sinta deslocada, afinal, logo será parte de nossa família.”

– Tudo bem… Vamos voltar – disse Fabio contra sua vontade.

Logo já não podia se ver Justine e Mario, os dois correram tanto que entraram em uma campina.

Justine parou o cavalo no meio da campina, onde brotava um córrego.

– Ganhei! – gritou sorridente.

Logo atrás estava Mario, parando o cavalo.

– Claro, você roubou!

– Eu? Nunca, eu sou boa em cavalgadas – concluiu com o sorriso malicioso que Mario já conhecia.

Justine desceu do cavalo e o levou na margem do córrego, Mario fez o mesmo e ficou ao lado da prima.

– Lembra quando éramos crianças, agente vinha brincar aqui escondidos, quando a família se reunia, bons tempos – disse Mario.

– É verdade… Isso deixava nossas mães loucas – riu – eram bons tempos mesmo. Você era o único que brincava comigo, mesmo sendo mais velho, você cuidava de mim, era como um irmão.

– Ah os outros eram tolos, mas agora todos crescemos Ju. Sua mãe me disse que você não queria vir, que estava apreensiva por causa disso, não acreditei. Você, uma mulher linda e forte, com medo de ser zoada pelos nossos primos e primas idotas?

– Eu sei, mas… Não sei explicar, eu apenas senti medo, mas o Lucas me deu força e coragem.

– A tia me disse também que ele virá… – disse Mario com um tom desanimador.

– O que foi? Ele não pode vir? – perguntou zangada.

– Claro que não, não é isso. É só que… Ju… O que vou dizer agora é meio… Bem, não sei explicar, mas olha, eu nunca te esqueci, você sem duvida foi a melhor, em todos os sentidos.

Justine permaneceu em silencio, estava surpresa com o que acabará de ouvir. Mario se aproximou dela, e acariciou a face.

– Você é especial Ju… E terrivelmente sedutora. Nossos primos irão desejá-la como eu desejo e nossas primas irão invejá-la, como Priscila a inveja.

– Priscila tem inveja de mim? – perguntou espantada.

– Ela sabe que tivemos algo…

– CALA A BOCA! – gritou Justine interrompendo Mario – Como assim ela sabe? Do que você ta falando? Mario! Você não fez a besteira de contar a ela, fez?

– Eu não podia esconder, eu fiquei louco por você. Eu não queria mais toca-la, e então um dia ela me pôs contra a parece e não pude esconder mais.

– Você é louco! E estúpido! Eu vou embora – disse Justine enquanto tentava subir no cavalo – não posso ficar aqui. Você é um imbecil. UM PERFEITO BABACA!

Justine finalmente conseguiu montar no cavalo e saiu em disparada de volta para a casa, Mario foi atrás, implorando que ela parasse para ouvi-lo. Ela se negava. A casa estava longe, e não havia ninguém a vista de ambos. Ele conseguiu chegar ao lado dela.

– Justine… Anda, pare agora, vamos conversar.

– Não tenho mais nada pra falar contigo, vou embora.

Furioso por não querer ser ouvido, ele encostou seu cavalo ao dela e a puxou, Justine caiu no chão e o cavalo seguiu enfrente.

– AI! VOCÊ ESTÁ LOUCO? – disse Justine enquanto sentava e tirava a terra dos braços.

– Ju! Meu Deus, me perdoe, você esta bem? – perguntou Mario enquanto descia do cavalo para socorrê-la.

– Porque fez isso? – ela questionou entre lagrimas.

– Me perdoe! Não queria feri-la. Deixe me olhar seu braço.

Ela havia caído encima do braço e o machucara em uma pedra, o sangue escorria, mas as lagrimas de Justine eram de raiva, e não pela dor.

– Eu quero ir embora. Porque você contou a ela.

– Eu não pude evitar, Justine, eu fiquei louco, alucinado, eu precisava de você, e logo você estava namorando, e eu era noivo, e não sabia o que fazer, só me restou contar a ela. Era a única pessoa com que eu podia desabafar.

– Você não podia ter feito isso, o que ela vai pensar de mim? – continuava entre lagrimas.

– Ju, ela não pensa nada, eu disse que eu quem te seduziu.

Justine se levantou e olhou de volta para a campina.

– Eu estou tão confusa, tão perdida.

– Porque meu anjo?

– Lucas quer casar, e eu não sei se quero isso, não agora. Mas meus pais ficaram tão felizes com a noticia…

– Só posso te dizer uma coisa, não faça isso por eles, e sim por você, é você quem vai se casar e estar com ele todos os dias.

– Eu sei… Mas eu ao amo, como nunca imaginei amar ninguém, mas meu coração se divide entre amá-lo e ser livre.

– Será que você realmente o ama? – Mario perguntou enquanto abraçava a prima.

– Sim, eu sei que o amo, mas também amava Marcela… Isso que não posso entender.

– Marcela?

– É uma longa historia.

– Fiquei curioso… Bem, temos o resto da tarde pra isso.

– Não quero demorar, sua noiva pode se irritar.

Mario ficou enfrente de Justine e os dois se olharam por segundos em meio ao silencio, ele acariciou a face e afagou os cabelos dela. A poeira da queda misturada às lágrimas deu um ar selvagem à face triste de Justine. E mesmo em meio a um conflito, Mario se sentiu atraído pela prima, segurou-a pela nuca e aproximou seus lábios, Justine não recuou, apenas fechou os olhos e acolheu o beijo terno.

Os dois montaram no cavalo e partiram de volta a campina. Ao chegarem, desceram rapidamente, e continuaram a se beijar, desta vez com um pouco menos de ternura e mais pegada. Justine desabotoou a camisa xadrez a Mauro tirou a camiseta, os corpos queimavam em beijos, mãos, mordidas, até que Mauro a levou ao chão, abriu a calça e baixou até os joelhos da prima, passou a mão na xoxota pela qual se apaixonara, ela estava quente e úmida, tanto que a calcinha estava toda molhada. Logo, seu pau enrijeceu.

Ele baixou a calcinha e se colocou entre as pernas dela, com a boca ele arrancou diversos suspiros de Justine, que havia perdido a razão para o desejo. Ele a penetrou com a língua quente, enquanto ela acaricia seus cabelos. O suco que percorria a xoxota de Justine era como uma droga, viciava seus amantes.

Em minutos ela explodiu em prazer.

-Me fode! – disse ela imponente.

– Fica de quatro putinha doce.

Imediatamente ela obedeceu. Como dois animais, eles fornicaram no gramado da campina, ele a segurava pelo largo quadril enquanto metia, os gemidos pareciam uivos. Depois do gozo, eles se vestiram, olharam nos olhos um do outro, montaram no cavalo e voltaram para o casarão.

Ao chegar todos estavam preocupados, ao verem justine imunda de terra e com o braço sagrando, correram para a porta.

– Justine filha o que houve? – perguntou o pai desesperado.

– Nada pai, eu só cai do cavalo.

– Eu disse menina que isso é um perigo!

– Não se preocupe tio Carlo, a Ju ta bem, ela só ralou o braço.

– Porque demoraram tanto? – perguntou a noiva furiosa.

– Estávamos correndo no campo, e então a Justine caiu e o cavalo seguiu enfrente, ela ficou nervosa ao ver o sangue e não quis montar novamente, andamos até a campina pra ela se acalmar e lavar o rosto. Quando ela se sentiu mais segura, voltamos.

Ela desceu do cavalo com um pouco de dificuldade, já que as pernas ainda estavam fracas.

– Vem filinha, vou te fazer um curativo – disse a mãe com a voz aveludada.

Ela olhou de rabo de olho para trás e viu que Priscila soltava fogo pelas ventas. Novamente ela se sentiu mal por estar ali. No banho ela pensou em tudo o que o primo disse, e desejou que Lucas chegasse o mais rápido possível.

A noite chegou, e o primeiro churrasco em família também, Priscila estava sorridente ao lado de Mauro, Fabio não parava de tagarelar sobre a faculdade para Justine, todos estavam bem e parecia que nada errado havia ocorrido. Justine estava com o pensamento distante, pegou o celular e ligou para Lucas.

– Oi anjinho! Que saudades – atendeu Lucas, carinhosamente.

– Eu também, com muita saudade.

– Ta tudo bem? – perguntou desconfiado.

– Não… Ta tudo certo, é só… Só saudades mesmo, sabe… Muito trabalho?

– Logo termino, não se preocupe.

– Ok, vou voltar pro churrasco…

– Esta tudo bem mesmo?

– Ahãm! Te amo, boa noite!

– Também te amo anjinho.

Ela desligou o celular e olhou para os noivos. Priscila a esnobava com toda a força. Mauro ficava constrangido. Fábia não a deixava em paz, ela estava perdida.

Continua….

Freak Butterfly